terça-feira, 29 de setembro de 2009

FAMÍLIA SILVA CONSERVA A CASA ONDE ALBERTO COMEÇOU NA POLÍTICA


Foi nesta casa no bairro de ilha grande de santa isabel em Parnaía, que Alberto Silva morou com a família. Foi aqui que ele deu os primeros passos na política. Era onde aconteciam os comícios, as conversas com eleitores e os contatos com as lideraças políticas da região. Em função dos problemas de saúde, há muito tempo Alberto não frequentava a residência. Alguns parentes continuam morando em casas próximas.

terça-feira, 19 de maio de 2009

domingo, 22 de junho de 2008

Re-Ativando

Deixa eu explicar...

Estou postando aqui alguns textos que escrevi para a coluna de música do Portal O Dia (www.portalodia.com) onde trabalhei desde o final de 2006. A coluna foi extinta no início de 2008 e não figurava mais no portal, então resgatei algumas críticas/análises/pensamentos/oquequerqueseja sobre música e cenário musical que escrevi.

Tem coisas desde Britney Spears a Maria Rita, passando por Ivete Sangalo, Guinga, e um ror de coisas - Pop-MPB y otras cosas.

É algo engraçado, que mostra algo da minha fuçação musical, mas também lembrem-se que eu tentava abranger alguns temas que estavam em voga à época - por isso se encontrarem um texto falando da Gyselle não estranhem... heheheh

Até as próximas!

Carlos Ás

Caña doce, azeda e com muito sabor

Carlos Lustosa Filho

Coluna de terça, dia 29/01/2008


Uma grata surpresa que descobri foi a paulista Ana Cañas. Já tinha ouvido sobre ela em revistas e blogs, até que a curiosidade bateu mais forte e decidi procurar o disco. E não é que a menina manda bem?


Ela faz um som misturando um pouco de "música regional" com jazz, blues e bastante personalidade. Em seu primeiro disco ela faz um som misturando um pouco de "música regional" com jazz, blues e bastante personalidade. O estilo me lembra, a princípio, um pouco Céu – de quem sou fã incondicional – mas vendo direito, talvez elas tenham em comum a vontade de inovar e fazer músicas ousadamente autorais (no bom sentido da palavra). As duas compõem as próprias músicas, têm uma marca pessoal e sabem o que querem. Vamos à diante.


O primeiro disco de Cañas “Amor e Caos” é bacana e tem faixas muito legais. Gosto principalmente de Devolve Moço (letra inspirada e interpretação idem), Vacina na Veia (da mudança de ritmo bacana), Super Mulher (regravada do Tom Zé, muito bacana) e a autobiográfica (?) A Ana. Esta em especial, com pegada blues, define bem o que a moça uma lida rápida na letra:


A Ana

(Ana Cañas/ Alexandre Fontanetti)


A ana disse ontem
A ana ficou triste
A ana também leu
A ana não existe


É a ana insiste
A ana não consegue
A ana inventou
Ela também merece


A ana é azeda
Mas é doce quando é doce
A ana é azeda
Mas muito doce quando é doce


A ana nada sabe
A ana sempre canta
A ana me enrola
A ana me engana


A ana se pintou
A ana não limpou
A ana que escreveu
A ana se esqueceu


Foi a ana que fez
Foi a ana que foi
Foi a ana em fá
Foi a ana, foi


A ana ama
A ana odeia
A ana sonha
A ana canta


Vale também pontuar a música Para todas as coisas, uma clara homenagem a Marisa Monte – artista inclusive citada na música –, uma quase paródia sobre Diariamente.


Acredito que Ana Cañas ainda vai se desenvolver muito e tem um pontencial estupendo. No disco ela mostra a que veio, que tem boas composições - todas as letras, exceto das regravações são dela. Falando em regravações, curiosamente, os pontos fracos do disco, são duas faixas de outros artistas: Coração Vagabundo do Caetano e Rainy Day Woman do Bob Dylan (e eu gosto de regravações...). A cantora também dá umas escorregadinhas na afinação, que às vezes dão um charme no jeito despretensioso que ela tem de interpretar, mas às vezes não. No mais, essa é uma dica ótima de MPB-Pop. Sem contar que ela é linda... hehehe Quem sabe ela não vem ao Piauí qualquer dia desses? No Artes de Março, quem sabe? A Céu já veio; se a Caña vier adoçar o Piauí, será muito bem-vinda. Adicione-a na sua lista de cantoras de MPB.




Bom, vamo deixar de papo e ver um pouco da moça:




Documentário sobre a gravação de "Amor e Caos"





Ana e o músico David Gordon Daves (Kinks) numa improvisação sobre

a música Route 66





Pausa para a grande vez do Piauí

Carlos Lustosa Filho

Coluna semanal de sexta, dia 04/01/2007

 

Antes de mais nada, Feliz Ano Novo. Bom, pra quem como eu, começou o ano desencavando arquivos de música perdidos no computador - eu achei um disco da Ella Fitzgerald cantando com a Billie Holiday... recomendado - nada mais interessante descobrir que a grande música do réveillon, e provavelmente do carnaval e afins, será o mega hit "Beber, cair e levantar" na voz da não menos mega banda Saia Rodada. 2008 chegou animado.

 

Mas a candidata a primeira superhipermaximegaultrawiipopstar do nosso etado que promete mesmo é a gata Gyselle Soares. A modelo, atriz, - enfim não importa - está arrebatando todos os sites de notícia do estado com informações sobre o Big Brother Brasil 8. Vá lá que este não é um programa muito "família", no sentido ortodoxo do termo, mas enfim... será que desta vez o estado vai sentir um pouco de orgulho por ter uma representação imagética na televisão? Isso dá até uma tese de mestrado para os comunicólogos! hehehehe

 

Bom, como o lance daqui é música, devo dizer que fuçando (e não posso dizer que foi muito) pela internet da vida, encontrei a moçoila soltando o gogó e mostrando seus dotes numa música em francês, gravada (adivinhem) na França, e transmitida (segundo o título do video) pela MTV da terra do Napoleão.

 

Pra quem quiser dar uma olhadinha (trocadilho infame), vai a tela aí abaixo:

 

 "Sacode"


 

 

Pena o meu francês se resumir a "croissant" e "volez vou coche avec moi" ou seja "Je nes parlez pas français", pra poder traduzir o que ela diz tanto, mas é bonitinho ela falando frases em português e pertuntando no final "Ces bon?". 

 

O futuro dela só os paredões dirão... (em todos os sentidos), mas se rolar uma playboy, sou o primeiro da fila! hheheheh

 

Adeus ano, velho!

Carlos Lustosa Filho

Coluna semanal de quarta, dia 26/12/2007

 

 

Estava olhando agora há pouco a lista das colunas que escrevi durante o ano de 2007. O engraçado é que acho que nunca ouvi tanta música num ano – talvez só em 2006 – mas não sei por que acho que o ano foi fraco musicalmente. Não tivemos algo sensacional, um disco unânime, um novo artista que você olhe e diga: “Putz! Esse é o som!”. Logicamente as minhas impressões não podem ir ao encontro da de você, caro leitor, mas na realidade o que quero dizer é que o ano para mim foi mais o de descoberta/pesquisa profunda de grandes artistas – como Jorge Drexler, Lenine, Perez Prado, Tito Puente, Jobim, Elis, Bublé, Rita Lee, enfim... pessoas que já estão aí há um tempinho. Para mim, novo som mesmo, algo impactante, muito pouco. Como não sou ligado nas novasbandasdoneorockanglo-americano talvez tenha sido por isso. (Será que é a idade chegando? – heheheh)

 


Bobagens à parte, 2007 foi o ano da consolidação da música virtual – acho que posso afirmar isso. Nunca se falou tanto em mp3, nunca os players desse tipo de arquivo foram tão populares e nunca a indústria fonográfica se preocupou tanto com isso e ousou planejar combatê-la – pelo menos na sua face gratuita... Embora não ache que isso vá conseguir acontecer – afinal, caiu na rede é peixe – devemos ficar atentos às mudanças que podem vir.


 


De dicas, acho que para terminar, deixo vocês com a última febre do meu grupo de amigos “indies” – hehehehehe – Amy Winehouse, a qual eu só conhecia pelos escândalos, mas cujo som também me agrada bastante.


 



Rehab - sucesso da inglesa

 


 



Amy dando um tapa no pó - talvez por isso muitas pessoas gostem dela...

Traquinagens à parte, o som da mulher é bom... heheheh

 

E como playlist de final de ano, recomendo uma boa dose de tudo que já recomendei em 2007 inteiro – ou não: Nação Zumbi, Orishas, Joss Stone, Caetano (60-70), Jammie Cullum, Bossacucanova, enfim... vou conseguir colocar tudo não... heheheh


 


Boas Festas, um grande 2008 e muita música pra todos!